domingo, junho 04, 2006

coliseum

senti-me como um gladiador no seu auge,
o poder sobre minhas mãos, minha vida nas mãos de um César.
a aflição do momento, todos silenciosos, esperando a decisão de um homem
que tinha como diversão brincar com a vida dos outros;
agia como um deus, pois era assim que queria ser aclamado,
soberano sobre todas as coisas.
virei, de repente, a mulher apaixonada do gladiador em questão.
lágrimas incessáveis descendo pelo meu rosto como se tivessem arrancado minha vida
e ao meu lado um homem barbudo gritando, clamando pela morte do meu amor
e depois gargalhando.

estava por um momento presa à história, vivendo-a.
ganhei, ao me encontrar ali, poderes de um César,
forças de um gladiador, instintos de um animal
e a dor de uma paixão.
tudo em um mesmo lugar.
de volta a realidade ainda vejo tudo lá:
lágrimas, suor e sangue.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

(Y)
ou
(N)

?

haha

ótimo viu,

que desperdício, você na arquitetura :x
haha

:*

6:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ótemo ótemo
fechuo :}

6:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

muito bom texto mesmo!
dá até aquela tristeza no fundo.
pontada.
:*

9:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lia, cada vez mais tua cultura me impressiona..

..vc n está anos lua a frente do pessoal da sua idade não?

10:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"a dor de uma paixão"

queria sentir, todo mundo quer, né!?

4:05 da manhã  

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