coliseum
senti-me como um gladiador no seu auge,
o poder sobre minhas mãos, minha vida nas mãos de um César.
a aflição do momento, todos silenciosos, esperando a decisão de um homem
que tinha como diversão brincar com a vida dos outros;
agia como um deus, pois era assim que queria ser aclamado,
soberano sobre todas as coisas.
virei, de repente, a mulher apaixonada do gladiador em questão.
lágrimas incessáveis descendo pelo meu rosto como se tivessem arrancado minha vida
e ao meu lado um homem barbudo gritando, clamando pela morte do meu amor
e depois gargalhando.
estava por um momento presa à história, vivendo-a.
ganhei, ao me encontrar ali, poderes de um César,
forças de um gladiador, instintos de um animal
e a dor de uma paixão.
tudo em um mesmo lugar.
de volta a realidade ainda vejo tudo lá:
lágrimas, suor e sangue.
5 Comments:
(Y)
ou
(N)
?
haha
ótimo viu,
que desperdício, você na arquitetura :x
haha
:*
ótemo ótemo
fechuo :}
muito bom texto mesmo!
dá até aquela tristeza no fundo.
pontada.
:*
Lia, cada vez mais tua cultura me impressiona..
..vc n está anos lua a frente do pessoal da sua idade não?
"a dor de uma paixão"
queria sentir, todo mundo quer, né!?
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